Último discurso de Catarina Martins como líder do BE foi marcado pela apresentação do seu substituto robótico
Na XIII Convenção do Bloco de Esquerda, realizada ontem em Lisboa, a líder Catarina Martins despediu-se do cargo para dar lugar a uma novidade no mundo político português: um clone robô de si mesma. Aproveitando a oportunidade para apresentar o novo líder, Catarina afirmou que o robô "é capaz de repetir todas as minhas falas e ideias com perfeição, sem nunca se desviar do programa do BE". A novidade foi recebida com entusiasmo pelos militantes do partido, que viram no robô a garantia de uma continuidade ideológica e programática. "Finalmente, temos um líder que nunca vai desiludir as nossas expectativas", afirmou um dos presentes. O robô Catarina prometeu manter as mesmas bandeiras do partido, como a defesa dos direitos humanos e a luta contra a precariedade laboral. "Eu sou um robô, mas tenho coração e alma de esquerdista", declarou o novo líder. Com a transição para o robô, o Bloco de Esquerda espera aumentar a eficiência e a assertividade na comunicação política, além de reduzir os custos com salários e despesas de representação. "O robô não precisa de férias, não adoece e não tem vida pessoal", afirmou uma fonte interna do partido. Ainda não se sabe se o robô Catarina terá o mesmo carisma e capacidade de mobilização que a líder original, mas a expectativa é que ele consiga manter a coesão interna do partido e ampliar a base de apoio entre os eleitores.