Depois da onda de contestação, PS corrige lei do Governo sobre amnistia a jovens

Depois de uma onda de contestação, o Partido Socialista (PS) decidiu finalmente corrigir a lei do Governo que previa uma amnistia a jovens. A proposta inicial do Governo gerou uma enorme polémica e levou a uma série de protestos por parte da população.

A ideia original era conceder uma amnistia a todos os jovens que tivessem cometido pequenos delitos, como vandalismo ou furto de doces em supermercados. No entanto, a proposta foi rapidamente apelidada de "lei da impunidade" e gerou uma onda de indignação por todo o país.

Os críticos argumentavam que a amnistia iria encorajar comportamentos criminosos e desrespeito pela lei. Além disso, muitos questionaram a falta de critérios claros para determinar quais os delitos que seriam abrangidos pela amnistia.

Perante a pressão da opinião pública, o PS decidiu então rever a lei e fazer algumas correções. A nova proposta prevê que apenas os jovens que tenham cometido delitos considerados "inofensivos" serão abrangidos pela amnistia.

Segundo fontes do partido, a definição de "delitos inofensivos" inclui agora apenas crimes como roubar um beijo sem consentimento ou fazer batota num jogo de cartas. Delitos mais graves, como roubo de bancos ou agressões físicas, continuam a ser punidos pela lei.

Apesar desta correção, a nova proposta também não escapou às críticas. Muitos consideram que a amnistia continua a ser uma medida injusta e que não contribui para a segurança e justiça no país.

Um dos críticos mais fervorosos é o líder do partido da oposição, que acusa o PS de ceder à pressão popular em vez de tomar decisões com base na justiça e no interesse público.

Enquanto a polémica continua, resta esperar para ver se a nova proposta do PS será suficiente para acalmar os ânimos e pôr fim à onda de contestação que tem assolado o país nos últimos dias.