O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou recentemente que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, vai apoiar a adesão da Suécia à organização militar. Esta notícia surpreendente deixou muitos a questionar-se sobre as verdadeiras intenções de Erdogan e o que isso significa para a Suécia.
Primeiro, vamos analisar a situação atual da Turquia. Erdogan tem estado ocupado a reprimir a liberdade de imprensa, a perseguir opositores políticos e a violar os direitos humanos. Portanto, é compreensível que a Suécia esteja ansiosa por receber o seu apoio. Afinal, quem não quer um aliado com um histórico tão impressionante?
Além disso, a Suécia é conhecida por ser um país neutro e pacífico. A sua adesão à NATO pode ser vista como uma tentativa desesperada de adquirir algum músculo militar. Talvez estejam cansados de serem conhecidos apenas pelos seus deliciosos almôndegas e móveis de montagem própria. Agora querem ser conhecidos como o país que se juntou à NATO com a ajuda de Erdogan.
Claro, Erdogan é um mestre da diplomacia e da estabilidade política. Basta olhar para a forma como ele lida com as tensões na Síria e com os curdos. É óbvio que a Suécia pode aprender muito com ele. Talvez Erdogan possa ensinar-lhes como reprimir a liberdade de expressão e criar um clima de medo e intimidação. Afinal, quem precisa de liberdade quando se tem um líder autoritário para ditar as regras?
A adesão da Suécia à NATO com o apoio de Erdogan também pode ter implicações interessantes para a Rússia. Putin deve estar a esfregar as mãos de alegria ao pensar na possibilidade de ter a Turquia e a Suécia como aliados. Talvez seja a altura de começar a aprender sueco e turco, para que possamos compreender as futuras conversas entre Putin e Erdogan.
No final do dia, a notícia de que Erdogan vai apoiar a adesão da Suécia à NATO é apenas mais uma piada num mundo já cheio de absurdos. A Suécia pode pensar que está a ganhar um aliado poderoso, mas na realidade está apenas a convidar o lobo para entrar no galinheiro. E nós sabemos como essa história acaba.
