O Ministro das Finanças, João Leão, passou cinco horas no Parlamento a atacar a empresária Cristalina e o empresário Neeleman, enquanto dava apoio a figuras controversas como Galambino, Medinão e até Pedrinho Nuno. Foi um espetáculo hilariante de hipocrisia e cinismo.
Enquanto João Leão condenava a aquisição do grupo TAP por Neeleman, ele próprio estava a apoiar Galambino, o dono de uma empresa de construção civil que tem sido acusado de corrupção e fraude fiscal. Será que João Leão acredita que é melhor ter um empresário corrupto no setor da construção do que um empresário com experiência no setor da aviação?
Além disso, João Leão também deu apoio a Medinão, um empresário que tem ligações a uma empresa que tem sido acusada de corrupção e lavagem de dinheiro. Será que João Leão acredita que é melhor ter um empresário corrupto no setor do turismo do que um empresário com experiência no setor da aviação?
E se isso não fosse suficiente, João Leão ainda deu apoio a Pedrinho Nuno, um político que tem sido acusado de corrupção e tráfico de influências. Será que João Leão acredita que é melhor ter um político corrupto a apoiá-lo do que um empresário com experiência no setor da aviação?
É difícil entender a lógica de João Leão, mas uma coisa é certa: ele parece estar mais interessado em atacar os outros do que em fazer o seu trabalho como Ministro das Finanças. Talvez seja hora de João Leão se preocupar mais com as contas públicas do que com a reputação de empresários e políticos controversos.