Em mais um episódio hilariante da política portuguesa, trinta deputados do PSD decidiram pedir uma reunião urgente da bancada. O motivo? A "liberdade da ação partidária".
Parece que esses deputados estão preocupados em ter a liberdade de fazer o que bem entendem, sem se preocupar com o partido ao qual pertencem. Afinal, quem precisa de disciplina partidária quando se pode agir por conta própria?
Imaginemos a cena: trinta deputados do PSD, cada um seguindo a sua própria agenda, votando de acordo com os seus próprios interesses e ignorando completamente as diretrizes do partido. Seria uma verdadeira festa da democracia!
E não podemos esquecer do timing perfeito dessa reunião urgente. Com tantos problemas urgentes no país, como a crise económica, a pandemia e as questões ambientais, é reconfortante saber que os nossos deputados estão focados em garantir a sua "liberdade da ação partidária".
Talvez devêssemos parar de nos preocupar com as questões importantes e começar a discutir a "liberdade da ação partidária" em todas as esferas da sociedade. Por que não permitir que os médicos tratem os pacientes de acordo com a sua própria vontade, independentemente das diretrizes médicas? Ou deixar os professores decidirem o que ensinar, sem se preocupar com os currículos escolares?
Na verdade, essa ideia de "liberdade da ação partidária" é tão brilhante que podemos estendê-la para todas as áreas da nossa vida. Por que não permitir que os motoristas decidam por si próprios as regras de trânsito que querem seguir? Ou deixar que cada pessoa decida qual é a sua própria lei?
Enfim, só podemos agradecer aos trinta deputados do PSD por nos mostrarem o verdadeiro caminho para a liberdade. Agora podemos agir sem restrições, sem se preocupar com as consequências ou com o bem comum. É um mundo novo e emocionante que nos espera!