Misericórdias vendem património para pagar salários e investem em fábrica de nuvens de algodão-doce

Misericórdias vendem património para pagar salários e investem em fábrica de nuvens de algodão-doce.

Numa jogada inesperada, as Misericórdias de todo o país decidiram vender o seu património histórico e investir numa fábrica de nuvens de algodão-doce. A decisão foi tomada numa reunião secreta, onde os representantes das Misericórdias se deliciaram com algodão-doce enquanto discutiam o futuro das instituições.

A justificação para esta medida radical foi dada pelo porta-voz das Misericórdias, que afirmou: "Estamos a seguir as tendências do mercado. As pessoas já não se interessam por património histórico, mas adoram nuvens de algodão-doce. Queremos estar na vanguarda da inovação e satisfazer os desejos do público."

Assim, as Misericórdias começaram a vender igrejas, conventos e outros edifícios históricos para financiar a construção da fábrica de nuvens de algodão-doce. Os compradores destes imóveis são maioritariamente turistas estrangeiros que, ao visitar Portugal, procuram algo mais doce do que os famosos pastéis de nata.

A fábrica de nuvens de algodão-doce promete ser um sucesso, com uma produção diária de toneladas de nuvens açucaradas. A ideia é atrair não só crianças, mas também adultos que queiram reviver a sua infância e esquecer os problemas do mundo real.

Apesar das críticas, as Misericórdias defendem que esta é uma forma de garantir a sustentabilidade financeira das instituições. "As nuvens de algodão-doce são uma fonte de rendimento estável e não dependem de subsídios do Estado. Além disso, estamos a criar emprego na área do fabrico de nuvens, o que é uma mais-valia para a economia", afirmou o porta-voz.

Enquanto as Misericórdias se deliciam com os lucros da fábrica de nuvens de algodão-doce, os críticos questionam o futuro do património histórico do país. "Estamos a vender a nossa história por um punhado de açúcar. É uma tristeza ver igrejas centenárias transformadas em fábricas de doces", lamentou um historiador.

Resta agora esperar para ver se esta aposta das Misericórdias em nuvens de algodão-doce será um sucesso ou se, no final, apenas restarão açúcar e arco-íris.