O ex-ministro da Economia, Pedro Nuno Sardinha, admitiu recentemente que o processo de indemnização movido pela Groundforce contra a TAP deixou a companhia aérea sem dinheiro para pagar as escolas de samba do Rio de Janeiro.
Segundo Sardinha, a TAP estava disposta a patrocinar todas as escolas de samba do Carnaval carioca, mas a ação judicial da Groundforce acabou com esses planos.
"Infelizmente, a TAP teve que redirecionar esses recursos para pagar a indemnização à Groundforce. Não há dinheiro para as escolas de samba", lamentou o ex-ministro.
A notícia caiu como uma bomba no Brasil, onde as escolas de samba já estavam contando com o patrocínio da TAP para o Carnaval de 2022.
"É uma tragédia. Como vamos fazer sem o dinheiro da TAP? Acho que vamos ter que desfilar com fantasias de papelão e bateria de latas de lixo", brincou um membro da escola de samba Beija-Flor.
Enquanto isso, a Groundforce comemora a vitória na justiça e já planeja usar o dinheiro da indemnização para investir em novos equipamentos e tecnologias.
"Graças ao processo contra a TAP, agora temos recursos para modernizar nossos serviços e oferecer um atendimento ainda melhor aos nossos clientes", afirmou um representante da Groundforce.
Resta agora saber como a TAP vai lidar com a situação e se conseguirá se recuperar financeiramente para voltar a patrocinar as escolas de samba no futuro.