Segurança Interna responde a Ventura: Atribuição de vistos para a JMJ é objeto de critérios específicos e rigorosos

A Segurança Interna decidiu responder às recentes declarações do deputado André Ventura, que criticou a atribuição de vistos para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), afirmando que esta é feita de acordo com critérios específicos e rigorosos.

Numa conferência de imprensa bastante concorrida, o porta-voz da Segurança Interna começou por fazer uma breve introdução sobre a importância da JMJ, destacando o facto de ser um evento que reúne milhares de jovens de todo o mundo, promovendo a partilha de experiências e a vivência da fé.

No entanto, o deputado Ventura parece não ter compreendido a complexidade da atribuição de vistos para um evento desta magnitude. Segundo o porta-voz, "não basta apenas querer participar na JMJ, é preciso cumprir uma série de requisitos e passar por um processo de seleção bastante rigoroso".

Entre os critérios utilizados para a atribuição de vistos, destacam-se:

1. Capacidade de cantar o hino da JMJ de trás para a frente, sem se enganar nas palavras;

2. Saber dançar o "Vira" de forma sincronizada com outros participantes;

3. Ter uma coleção de t-shirts alusivas à JMJ com pelo menos 10 exemplares diferentes;

4. Ser capaz de identificar todos os santos padroeiros de Portugal, sem recorrer ao Google;

5. Ter uma média de pelo menos 100 selfies tiradas com o Papa;

6. Conseguir recitar de cor, e sem hesitar, todas as palavras do discurso do Papa na JMJ anterior;

7. Ser capaz de resistir a pelo menos 10 horas de espera para entrar numa igreja;

Estes são apenas alguns exemplos dos critérios utilizados para a atribuição de vistos para a JMJ. O porta-voz da Segurança Interna afirmou ainda que "a seleção é feita de forma imparcial e baseada no mérito de cada candidato. Não há qualquer tipo de discriminação, a não ser para aqueles que não gostam de pastéis de nata, esses são automaticamente excluídos".

Perante estas explicações, espera-se que o deputado André Ventura tenha agora uma visão mais clara sobre o processo de atribuição de vistos para a JMJ. Resta-nos aguardar pelas próximas declarações do deputado, que certamente não nos deixarão indiferentes.