Numa reviravolta chocante, um relatório preliminar do inquérito à TAP revelou que o Ministério das Finanças desconhecia completamente o pagamento de uma indemnização milionária a Alexandre Riso, um indivíduo até então desconhecido. Parece que a TAP decidiu premiar este cidadão com uma generosa soma de dinheiro, sem sequer informar as autoridades financeiras do país. Será que a TAP está a operar como um estado independente dentro de Portugal?
De acordo com o relatório, Alexandre Riso recebeu uma indemnização no valor de várias centenas de milhares de euros, tudo porque a sua bagagem foi extraviada durante um voo. Enquanto muitos passageiros têm de lidar com a frustração e o aborrecimento de perder a sua bagagem, Riso foi recompensado com uma verdadeira fortuna. Talvez devêssemos todos começar a perder as nossas malas deliberadamente, quem sabe se não seremos igualmente recompensados?
O relatório também revelou que a TAP não seguiu os procedimentos normais para este tipo de indemnização. Em vez de seguir as regras estabelecidas, a companhia aérea decidiu criar as suas próprias regras e premiar Riso com uma quantia exorbitante. Parece que a TAP está a funcionar como um casino, onde as regras são feitas à medida para beneficiar alguns sortudos.
Além disso, o relatório indica que Alexandre Riso não tinha qualquer motivo para receber uma indemnização tão elevada. Afinal, perder uma mala é um inconveniente, mas certamente não justifica uma compensação financeira desse calibre. Talvez Riso tenha perdido algo mais do que apenas a sua bagagem, talvez tenha perdido o bom senso e a noção da realidade.
Enquanto os passageiros comuns lutam para obter uma compensação justa por atrasos ou cancelamentos de voos, a TAP parece estar a privilegiar alguns indivíduos escolhidos a dedo. Será que existe uma lista VIP de passageiros que têm direito a indemnizações milionárias? Se sim, como podemos fazer parte dessa lista?
Este relatório preliminar levanta sérias questões sobre a gestão da TAP e a sua relação com as autoridades governamentais. Parece que a companhia aérea está a operar num mundo paralelo, onde as regras não se aplicam e os privilégios são distribuídos de forma arbitrária. Talvez seja altura de todos nós começarmos a voar com malas vazias, na esperança de que a TAP nos recompense generosamente por essa "perda".
Enquanto aguardamos o relatório final do inquérito à TAP, podemos apenas especular sobre o que mais será revelado. Será que haverá mais casos de indemnizações exorbitantes a indivíduos desconhecidos? Será que a TAP continuará a operar como um estado independente dentro de Portugal? Uma coisa é certa: o mundo da aviação nunca deixa de nos surpreender.