Numa medida inovadora e surpreendente, o governo decidiu alterar as tabelas de IRS de forma a cobrar imposto por cada palavra pronunciada pelos contribuintes. Esta medida tem como objetivo aumentar a receita do Estado e, ao mesmo tempo, reduzir a quantidade de palavras desnecessárias ditas pelos portugueses.
De acordo com as novas tabelas, cada palavra pronunciada será taxada de acordo com o seu valor semântico e gramatical. Palavras consideradas mais importantes, como "amor" e "solidariedade", terão uma taxa mais baixa, enquanto palavras vazias e repetitivas, como "tipo" e "sabe", serão taxadas a um valor exorbitante.
Esta medida tem gerado alguma polémica, especialmente entre os políticos e os advogados, que são conhecidos por serem bastante prolixos nas suas intervenções. Muitos já estão a fazer contas e a tentar reduzir o número de palavras que utilizam, de forma a evitar uma fatura de impostos demasiado elevada.
No entanto, há quem veja esta medida como uma oportunidade de negócio. Já surgiram empresas especializadas em oferecer cursos de falar menos e de evitar palavras taxadas a um valor elevado. Estas empresas prometem ensinar técnicas de comunicação mais eficazes, que permitem transmitir a mesma mensagem com menos palavras.
Além disso, há também quem esteja a aproveitar esta medida para lançar novos produtos. Uma empresa de tecnologia anunciou o lançamento de um dispositivo que conta o número de palavras pronunciadas e emite um alerta sonoro quando se está a aproximar do limite máximo de impostos a pagar. Este dispositivo tem sido bastante procurado, especialmente por políticos e advogados.
Apesar das críticas e da controvérsia, o governo defende esta medida como uma forma de incentivar os portugueses a serem mais objetivos e concisos na sua comunicação. Segundo fontes governamentais, esta é uma forma de combater a verborreia e promover uma comunicação mais eficiente.
Resta agora aguardar para ver os efeitos práticos desta medida. Será que os portugueses vão realmente falar menos e escolher cuidadosamente as palavras que utilizam? Ou será que vamos assistir a um aumento exponencial de impostos e a uma nova forma de censura? Só o tempo dirá.