Política: Partido de Puigdemont elege presidente do Congresso com o apoio da Esquerda

Numa reviravolta inesperada no cenário político espanhol, o partido de Carles Puigdemont conseguiu eleger um presidente do Congresso com o apoio da Esquerda. Sim, você leu bem, o partido do ex-presidente da Catalunha, que está exilado na Bélgica para fugir da justiça espanhola, agora tem um representante no coração do poder legislativo.

Essa notícia certamente deixou muita gente de olhos arregalados e queixo caído. Afinal, como é possível que um partido cujo líder está em fuga da justiça possa ter tanto apoio? Será que a Esquerda está tão desesperada por aliados que está disposta a fazer alianças com qualquer um?

Parece que sim. Afinal, a Esquerda já nos habituou a alianças estranhas e improváveis. Quem não se lembra do famoso "Bloco Central" entre PS e PSD em Portugal? Ou da união entre Podemos e PSOE na Espanha? Parece que a Esquerda está disposta a tudo para chegar ao poder, mesmo que isso signifique fazer acordos com personagens controversos.

Mas vamos analisar a situação com um pouco mais de humor. Imaginem só: o presidente do Congresso espanhol é um membro de um partido cujo líder está exilado. Será que ele vai fazer as sessões do Congresso por videoconferência? Ou será que vai pedir asilo político na Espanha para poder assumir o cargo?

Além disso, podemos imaginar as discussões acaloradas que vão acontecer no Congresso. Os deputados da direita vão acusar o presidente de ser um "traidor" e de estar a "vender a pátria". Já os deputados da Esquerda vão defendê-lo com unhas e dentes, afirmando que ele é um "herói da democracia" e que merece todo o apoio.

E o que dizer dos partidos nacionalistas? Certamente vão aproveitar a situação para reforçar a sua luta pela independência. Vão argumentar que, se o partido de Puigdemont conseguiu eleger um presidente do Congresso, então eles também têm direito a ter representantes no governo.

No final das contas, essa história toda parece mais uma piada do que uma realidade política. Mas, infelizmente, é a realidade em que vivemos. A política está cada vez mais imprevisível e cheia de surpresas. Resta-nos apenas esperar para ver o que mais o futuro nos reserva.