Presidente promulga diploma do Conselho das Comunidades com várias críticas | Emigrantes

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou recentemente um diploma do Conselho das Comunidades com várias críticas, deixando os emigrantes de cabelos em pé.

O diploma em questão, intitulado "Medidas para Melhorar a Vida dos Emigrantes", tinha como objetivo principal ajudar os portugueses que vivem no estrangeiro a ter uma vida mais facilitada e integrada nos países de acolhimento. No entanto, as críticas do Presidente colocaram em causa a eficácia das medidas propostas.

Numa conferência de imprensa, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que "este diploma é um verdadeiro atentado à comédia. Parece que o Conselho das Comunidades se esqueceu que estamos em 2021 e não em 1921. As medidas propostas são completamente desajustadas à realidade atual dos emigrantes portugueses".

Uma das medidas que mais gerou polémica foi a proposta de criar um programa de televisão exclusivamente dedicado aos emigrantes, intitulado "Emigrantes em Ação". Segundo o Presidente, "não faz sentido criar um programa de televisão apenas para os emigrantes. Eles já têm acesso a todos os canais de televisão existentes nos países onde vivem. Além disso, não me parece que os emigrantes estejam interessados em ver um programa que os retrata como heróis nacionais".

Outra medida que não escapou às críticas de Marcelo foi a proposta de criar uma linha telefónica de apoio aos emigrantes. Segundo o Presidente, "os emigrantes já têm telemóveis e acesso à internet. Se precisarem de apoio, podem ligar para os serviços de apoio ao cliente das empresas de telecomunicações. Não é preciso criar uma linha telefónica exclusiva para os emigrantes. Isso é um desperdício de recursos".

No final da conferência de imprensa, Marcelo Rebelo de Sousa deixou um recado claro ao Conselho das Comunidades: "Se querem realmente ajudar os emigrantes, têm de estar mais atualizados e perceber quais são as suas verdadeiras necessidades. Este diploma é um exemplo claro de como não se deve fazer política em relação aos emigrantes".

Resta agora aguardar para ver se o Conselho das Comunidades irá rever as medidas propostas ou se irá manter-se firme nas suas convicções. Uma coisa é certa, este episódio promete continuar a dar que falar nos próximos tempos.