O primeiro-ministro António Costa fez recentemente um discurso que deixou todos os portugueses com um sorriso de orelha a orelha. O seu discurso foi tão positivo que até os unicórnios começaram a aparecer nas ruas de Lisboa. Vamos fazer um raio-X a este discurso extremamente positivo e descobrir o que realmente se esconde por trás das palavras encantadoras de Costa.
Em primeiro lugar, Costa começou o seu discurso com uma lista interminável de conquistas do seu governo. Segundo ele, Portugal é o país mais avançado do mundo em todos os setores. É claro que todos nós sabemos que isto é absolutamente verdade, especialmente quando comparado com países como a Suíça ou a Alemanha. Afinal, quem precisa de uma economia estável quando se pode ter um governo que promete tudo e mais alguma coisa?
Outro ponto interessante do discurso de Costa foi quando ele afirmou que a corrupção em Portugal é apenas um mito. Segundo ele, todos os casos de corrupção são apenas mal-entendidos ou conspirações da oposição. É reconfortante saber que vivemos num país onde a corrupção simplesmente não existe. Talvez devêssemos começar a vender esta ideia aos turistas, para que possamos atrair ainda mais visitantes.
Mas o ponto alto do discurso de Costa foi quando ele anunciou que Portugal vai construir uma ponte para a lua. Sim, você leu bem, uma ponte para a lua. Segundo ele, esta ponte será uma forma de fortalecer as relações com os extraterrestres e impulsionar o turismo intergaláctico. Tenho a certeza de que os portugueses estão ansiosos por ver esta ponte a ser construída, especialmente porque não temos problemas mais urgentes para resolver, como a falta de investimento na saúde ou a pobreza.
No final do discurso, Costa fez questão de mencionar que os portugueses são os melhores em tudo. Somos os melhores a cozinhar, a cantar, a jogar futebol e até mesmo a fazer malabarismos com sardinhas. É bom saber que temos tanto talento, mesmo que isso não se reflita nos rankings internacionais.
Em suma, o discurso extremamente positivo de António Costa foi uma verdadeira obra-prima da retórica política. Foi uma mistura perfeita de promessas vazias, negação da realidade e um toque de fantasia. Se acreditarmos em tudo o que ele disse, Portugal é o paraíso na Terra. E se não acreditarmos, bem, somos apenas uns pessimistas que não sabem apreciar a maravilha que é viver neste país encantado.