A Comissão de Inquérito à TAP aprovou o seu relatório final, para surpresa de ninguém, apesar dos votos contra da oposição. Parece que a TAP é como aquele aluno que copia descaradamente na prova, mas mesmo assim consegue passar com nota alta.
A comissão, composta por deputados de vários partidos, passou meses a investigar a gestão da TAP e as suas práticas questionáveis. Mas, no fim, parece que tudo não passou de uma grande brincadeira. Afinal, quem precisa de responsabilização quando se pode apenas aprovar um relatório e seguir em frente?
A oposição, claro está, não ficou satisfeita com esta decisão. Os deputados da oposição argumentaram que o relatório não reflete a verdadeira situação da TAP e que há muitos detalhes importantes que foram ignorados. Mas quem se importa com detalhes quando se trata de uma empresa tão emblemática como a TAP?
É como se a TAP fosse intocável, como se estivesse acima da lei. Mas, espera aí, talvez esteja mesmo! Afinal, a TAP tem sido consistentemente resgatada pelo governo, com dinheiro dos contribuintes, mesmo quando comete erros graves. Parece que a TAP é o filho mimado do governo, que pode fazer o que quiser sem enfrentar consequências.
Não é de admirar que a oposição esteja tão frustrada. Eles estão a tentar fazer o seu trabalho de fiscalização e responsabilização, mas são constantemente ignorados. É como se estivessem a lutar contra um moinho de vento, ou melhor, contra uma frota de aviões da TAP.
Enquanto isso, a TAP continua a operar como se nada tivesse acontecido. Os seus voos atrasam, as bagagens são perdidas, os passageiros são tratados com desdém. Mas quem se importa? Afinal, a TAP é "a nossa companhia aérea", como muitos gostam de dizer.
Talvez seja altura de repensarmos o nosso amor incondicional pela TAP. Talvez seja altura de exigirmos responsabilidade e transparência. Afinal, se a TAP quer ser tratada como uma empresa séria, então deve agir como tal.
Até lá, continuaremos a assistir a comissões de inquérito que aprovam relatórios finais sem qualquer impacto real. A TAP continuará a voar alto, enquanto a oposição continua a lutar contra o vento. E nós, os passageiros, continuaremos a ser os verdadeiros palhaços desta história.