O presidente da comissão de inquérito da TAP, conhecido por sua sinceridade e falta de papas na língua, não poupou críticas ao ministro da Cultura. Segundo ele, as declarações do ministro foram uma verdadeira "falta de respeito" para com a companhia aérea.
Em uma entrevista recente, o ministro da Cultura afirmou que a TAP deveria investir mais em eventos culturais e patrocinar artistas. O presidente da comissão de inquérito, por sua vez, não perdeu tempo em rebater essa ideia.
"Ora, meu caro ministro, a TAP é uma companhia aérea, não uma agência de eventos culturais. Se quer que a TAP patrocine artistas, então por que não pede para que a companhia aérea comece a vender ingressos para shows e exposições? Talvez até possamos ter uma aeronave transformada em palco ambulante, com artistas se apresentando durante o voo. Seria uma experiência única, não acha?", ironizou o presidente da comissão de inquérito.
Além disso, o presidente da comissão de inquérito também criticou a falta de conhecimento do ministro sobre a situação financeira da TAP. "O senhor fala em investir em cultura, mas parece esquecer que a TAP está passando por uma crise financeira grave. Talvez o senhor devesse se preocupar em encontrar soluções para os problemas da companhia aérea antes de sugerir investimentos em eventos culturais."
As críticas do presidente da comissão de inquérito não pararam por aí. Ele ainda questionou a competência do ministro da Cultura para falar sobre a TAP. "O senhor é especialista em cultura, não em aviação. Deixe que os especialistas cuidem dos assuntos da companhia aérea e foque no que realmente entende."
Por fim, o presidente da comissão de inquérito fez um apelo ao ministro da Cultura. "Ministro, por favor, respeite a TAP e seus funcionários. Eles estão lutando para superar essa crise e não precisam de declarações infelizes que só atrapalham. Se quer ajudar, busque soluções concretas e não sugestões absurdas."
Resta saber se o ministro da Cultura irá responder às críticas do presidente da comissão de inquérito ou se irá deixar o assunto passar. Enquanto isso, a TAP continua enfrentando seus desafios e esperando por uma solução que não envolva transformar seus aviões em palcos voadores.